17.7.06
13.7.06
12.7.06
Piada do dia!
Europa + forte
— Acha que um Mundial é mais fácil do que um Europeu?
J.C - Até determinado ponto é mais fácil. A fase de grupos, principalmente.
— No Europeu só faltam, praticamente, a Argentina e o Brasil...
J.C- Respondo com um exemplo: no Euro-2000, o nosso grupo era a Inglaterra, a Alemanha, Portugal e a Roménia. São quatro equipas equilibradas. Em 2002 e 2006, nos Mundiais, tínhamos duas boas equipas e duas equipas mais fracas. Nos oitavos-de-final temos as melhores equipas europeias, mais o Brasil e a Argentina.
"Provavelmente, o pior mundial de sempre"
Vejamos: a Itália mereceu ganhar o Mundial? Nem sim, nem não. Mereceu tanto ou tão pouco como os outros candidatos.
Todos eles Brasil, Argentina, Alemanha, Inglaterra, França esperaram poder ganhar o Mundial através da mesmíssima fórmula posta em campo pelos italianos: o mínimo de riscos, o mínimo de desgaste, o mínimo de improviso, o mínimo de liberdade concedida aos artistas, próprios ou alheios. Ganhou a Itália, pois, porque nesse tipo de jogo é ainda a melhor.
Quem foi o melhor jogador do Mundial? Resposta adequada: ninguém. Não houve um só jogador que se destacasse de forma clara e regular, ninguém que tenha sido autor de uma só jogada de que nos lembremos daqui a um mês. Não houve um só jogo de encher o olho, um só que fique para sempre associado à memória deste Mundial. O melhor marcador da prova não foi além de cinco golos facturados e aquilo que ocupou as discussões durante o Mundial foram os penalties que houve e não houve, o excesso de cartões, as simulações e os mergulhos, e os efeitos caprichosos da bola teamgeist, eloquentemente inventada para trair os guarda-redes e assim suprir a incapacidade de marcar golos. E a imagem que ficará a marcar este Mundial (para além da excelente organização alemã, que é justo recordar) é a desgraçada cabeçada de Zidane em Materazzi.
Aparentemente preocupada com o que viu e com os comentários que foi ouvindo, a FIFA anunciou agora que vai fazer um seminário de reflexão com os treinadores das 32 selecções presentes para tentarem perceber porquê que se viu tão pouco futebol de qualidade neste Mundial. É assim como se a policia, preocupada com os assaltos a bancos, chamasse os chefes das principais quadrilhas de assaltantes para discutir as medidas a adoptar.
Toda a gente sabe que a fraca qualidade deste futebol é obra directa dos treinadores resultadistas, os teóricos do futebol de «expectativa e contenção», da «coesão defensiva», da «circulação de bola», da «redução de espaços» e da «consistência», que põem todas as equipes a jogar igual, as boas e as más, as que têm grandes jogadores de ataque e as que não têm: todas a jogar em 40 metros de campo, todas a defender atrás da linha da bola, como no andebol, todas reduzidas a um único avançado de raiz.
Por isso, e primeiro que tudo, o que a FIFA deveria fazer era juntar os 32 treinadores com algumas velhas glórias do futebol, ex-treinadores de equipas que fizeram história e representantes do público, para que estes explicassem àqueles que, a continuar assim, nem os mundiais nem o futebol têm grande futuro.
A segunda coisa a fazer era limitar esta diarreia de futebol em que está transformado o Mundial. São equipas a mais, jogos a mais, tempo a mais. De que serve ter uma competição com 64 jogos, se apenas quatro ou cinco valem a pena? De que serve tantos jogos e tanto tempo, se no final o que decide tudo é o estado de cansaço das equipas? Repare-se no exemplo da Concacaf, que reúne as Selecções da América do Norte e Central, e que nunca tem, em regra, mais do que uma selecção que justifique a presença num Mundial. Pois, este ano, a Concacaf meteu quatro Selecções no Mundial (Estados Unidos, México, Costa Rica e Trinidad-Tobago). Tantas como a América do Sul, que tem regularmente umas cinco-seis selecções de qualidade. Porquê? Porque, segundo uma investigação do Panorama, da BBC, há muitos votos e muito dinheiro a circular entre a Concacaf e o seu presidente e a FIFA, de Joseph Blatter. De facto, a única razão para esta enxurrada de selecções e de jogos são os interesses financeiros e eleitorais de quem ocupa o poder na FIFA. Herança dos tempos do tão louvado Sr. Havelange... Imaginemos que se reduzia o número de participantes a 24, como já aconteceu em tempos. Divididos em seis grupos de quatro equipes cada, apurar-se-iam os primeiros de cada grupo e os dois melhores segundos o que teria desde logo a vantagem de tornar mais competitiva a fase de grupos. Depois, haveria uma eliminatória a menos (os dezasseis-avos finais), um jogo a menos para quem chegasse ao fim, um total de 40 jogos em vez dos actuais 64, e 22 dias de competição em vez dos actuais 31. Mais racional, mais competitivo, mais representativo e menos saturante para todos jogadores, público, organização.
Miguel Sousa Tavares
Reforços..
José Manuel Ribeiro
10.7.06
9.7.06
8.7.06
7.7.06
6.7.06
"Au Revoir" Portugal
Exibições p'ra esquecer
A muitos deixou contentes
A todos nos fez sofrer
A velinha se apagou
Na capela da cidade
A fortuna terminou
Surgiu a vulgaridade
A bandeira nacional
Acabei de recolher
Já vou poder dizer mal
Criticar quem entender
Mas que jogo miserável
Fez à noite a Selecção
O nome do responsável:
Scolari, o "Sargentão"
O sistema nunca muda
A táctica é sempre igual
Quando a "Santa" não ajuda
"Au revoir" Portugal
Se não fossem as lesões
Os cartões e os catigos
Não fazia alterações
Jogavam os "onze" amigos
É um "robot" programado
Este nosso treinador
Só faz o que foi pensado
No dia e noite anterior
Pede licença três vezes
Antes de algo mudar
Agradecem os franceses
A quem basta controlar
Com o Figo rebentado
E o "Mágico" a dormir
Fez o que estava gravado
Mandou Pauleta sair
O Nuno Gomes, coitado
Umas férias foi passar
Se p'ra isso foi chamado
Mais valia cá ficar
A própria Itália jogou
Ontem,com dois avançados
Felipão não arriscou
Prefere tê-los sentados
Sábado p'ra variar
O "benfiquista" descansa
O que vem mesmo a calhar
Depois do jogo co' a França
Com mais um sonho adiado
E mil esperanças perdidas
Chega a hora do "Mercado"
Das entradas e saídas."
por António Matos
Rescaldo
"As declarações sobre a arbitragem após o jogo foram infelizes. Portugal não perdeu por culpa do árbitro. No limite, teve menos sorte. Faltou-lhe um detalhe, aí concordo. Mas esse detalhe não foi uruguaio."
Luis Mateus
O dom da coerência
- "Em princípio, vou sair do Benfica em Dezembro";
- "Há propostas que não podem ser recusadas";
Pedro Mantorras, 5 de Julho de 2006
- "As pessoas estão a especular muito sobre o Pedro Mantorras";
- "Estou bem no Benfica e espero cumprir o contrato que tenho com o clube";
5.7.06
A verdade vem sempre ao de cima!
Não é jogador para jogar no Benfica, nem muito menos para o Chelsea. É um poste de luz com pernas, que não tem a mínima noção de espaço, nem de timing, e que é sofrivel a jogar a bola com os pés. Um clone de Peter Crouch mas versão defensiva.
A caminho de Berlim!
Por tudo isso, e porque detestei Paris, hoje á noite com Deus Diego Maradona do nosso lado, vamos limpar o sebo aos francius.
Força Portugal!
4.7.06
3.7.06
Que Calderon !!
Sobre Kaká:
"Kaká é um jogador intransferível e estamos fartos do senhor Calderón. Já estamos repetindo à exaustão que ele não está à venda, mas este senhor continua insistindo", protestou Ariedo Braida, diretor do clube italiano.
"Calderón é muito bom para dar com a língua nos dentes. Insisto, Kaká não está no mercado e é preciso que se respeite as leis. A única coisa que ele conseguiu com isso foi que viéssemos a denunciá-los mais uma vez. Suas possibilidades de contratá-lo são de zero por cento", desferiu o dirigente.
Sobre Robben:
"O clube refuta totalmente as afirmações feitas por Calderon ligando Robben com o Real Madrid. O Chelsea gostaria de deixar claro que não negociou com Calderon ou qualquer um de seus representantes, e nega categoricamente todas as sugestões de que tenha fechado um acordo." referiu em comunicado o Chelsea no seu site oficial.
Maniche
André Vilas Boas
2.7.06
1.7.06
A escola
Mário Jardel que já ganhou 600 mil contos por ano, agora discute propostas de 500 cts/mês. As voltas que o mundo dá..